Na última semana surgiu a notícia insólita de um desportista do Zimbabwé que se fazia passar de mulher para participar nas competições femininas do seu país e, dessa forma, garantir alguma vantagem pela sua maior capacidade física. Com às vezes acontece a capacidade física não foi a companhada das mesmas qualidades intelectuais e este plano foi brilhante até ter sido descoberto e denunciado. O tranformista foi desqualificado, à posteriori, de todas as competições desportivas em que participou e consequentemente perdeu todos os títulos que tinha conquistado.
O mesmo país é governado por Robert Mugabe, também ele um tranasformista, talvez menos insólito, pelo seu percurso que passou de um bom exemplo para um modelo democrático africano até a mais um “bom” exemplo das líderanças corruptas e ditatoriais do mesmo continente. Mugabe cedeu à eternização no poder e foi forçado a fazer concessões inaceitáveis para um país democrático. Num país pobre e agrícola, o exemplo de integração racial foi facilmente relegado para o passado e a comunidade negra foi aliciado com propostas cativantes quando nos encontramos à beira da pobreza: terra para todos e expulsão do demónio branco. Esta linha de pensamento enfrenta duas sérias questões no curto prazo e que revelarão a desumanidade destas promessas e o erro estratégico que elas encerram:
- As mágoas da História não se apagam com ódios ou perseguições, mas com entendimento e cooperação;
- Destruir a principal força produtiva do país ao parcelar as propriedades de agricultores branco e perdendo o seu know-how técnico irá gerar um decréscimo da mais-valia económica do motor da economia do país.
Está assim criado um conjunto de circunstâncias que tornarão o país mais pobre, menos competitivo, menos igualitário e fracturado socialmente.
O atleta transformista perdeu os seus títulos e hoje pertence ao anedotário mundial. O presidente “transformista” permanece no poder com uma fortuna pessoal de boa saúde e com um país mais pobre e instável, e hoje pertence à extensa lista de ditadores mundiais. Paradigmático.
O mesmo país é governado por Robert Mugabe, também ele um tranasformista, talvez menos insólito, pelo seu percurso que passou de um bom exemplo para um modelo democrático africano até a mais um “bom” exemplo das líderanças corruptas e ditatoriais do mesmo continente. Mugabe cedeu à eternização no poder e foi forçado a fazer concessões inaceitáveis para um país democrático. Num país pobre e agrícola, o exemplo de integração racial foi facilmente relegado para o passado e a comunidade negra foi aliciado com propostas cativantes quando nos encontramos à beira da pobreza: terra para todos e expulsão do demónio branco. Esta linha de pensamento enfrenta duas sérias questões no curto prazo e que revelarão a desumanidade destas promessas e o erro estratégico que elas encerram:
- As mágoas da História não se apagam com ódios ou perseguições, mas com entendimento e cooperação;
- Destruir a principal força produtiva do país ao parcelar as propriedades de agricultores branco e perdendo o seu know-how técnico irá gerar um decréscimo da mais-valia económica do motor da economia do país.
Está assim criado um conjunto de circunstâncias que tornarão o país mais pobre, menos competitivo, menos igualitário e fracturado socialmente.
O atleta transformista perdeu os seus títulos e hoje pertence ao anedotário mundial. O presidente “transformista” permanece no poder com uma fortuna pessoal de boa saúde e com um país mais pobre e instável, e hoje pertence à extensa lista de ditadores mundiais. Paradigmático.
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