Quando comecei o meu blog fi-lo de uma forma livre, na forma e no conteúdo. Não estabeleci parâmetros rígidos quanto a temáticas. Queria um espaço-mundo, de actualidade e reflexão de futuro, de encontro e separação de ideias ou ideologias, de éticas e estéticas. Sem nunca estabelecer previamente filtragens deixei isso ao meu livre arbítrio. Umas semanas depois do arranque dei comigo a pensar que nunca tinha escrito nada sobre futebol e, naturalmente, não faltaram assuntos nem oportunidades. Talvez um destes dias surja mais um projecto... um capeladaluz.blospot.com, por exemplo! Não é provável... as actualizações roubam algum tempo que faz falta para outros projectos.
Esta introdução não é, de forma alguma, a antevisão de uma mudança editorial do pasquim, apenas uma forma de realçar a força do tema deste post. Todos temos acompanhado a história do João Manuel, ex-jogador de futebol. Do João Manuel, não de João Manuel... Trato-o assim porque a proximidade que temos com os jogadores de futebol permitem-nos estes abusos de confiança. A história é clássica e comovente, um jogador de futebol, exemplo de longevidade e profissionalismo, homem simples, honesto e de afectos como não há muitos no futebol. Em resumo, um jogador de H grande... retirem o tom humorístico por favor.
Sentiu a fraqueza da doença, lutou contra ela talvez pensando que chegava o fim da carreira, nunca pensou que fosse o fim da sua vida, daquela que estava habituado a viver. João Manuel diz que neste momento nada pode fazer sozinho, logo ele que aguentava um meio campo, lutando bravamente, mesmo quando estava em inferioridade numérica. De todo o seu relato da descoberta da doença, um momento tocou-me particularmente, a analogia que estabelece entre a sua reacção quando soube da sua doença e quando a sua equipa marcava um golo. Não exteriorizou, mas sentia no seu íntimo a força do momento. Reagir à alegria e tristeza extrema com a mesma contenção parece-me revelador do equilíbrio de um homem que só “se foi abaixo quando a doutora deixou cair uma lágrima”. De lágrima no olho, só te consigo dizer aquilo que tu tens mais do que ninguém: Força João.
O exemplo que foste no campo serás certamente na luta contra a doença. És a referência para tantas pessoas anónimas que também elas lutam contra a adversidade.
P.S. Jorge Sampaio recebeu o João Manuel no Palácio de Belém. Foi um momento de imenso respeito e alento para o João. Está na altura de mudarmos esta horrível mentalidade do “coitadinho”. Quem enfrenta a vida vencendo estes desafios são, para mim, os verdadeiros heróis. Vamos pôr termo ao Coitadismo que ainda faz escola em Portugal.
Esta introdução não é, de forma alguma, a antevisão de uma mudança editorial do pasquim, apenas uma forma de realçar a força do tema deste post. Todos temos acompanhado a história do João Manuel, ex-jogador de futebol. Do João Manuel, não de João Manuel... Trato-o assim porque a proximidade que temos com os jogadores de futebol permitem-nos estes abusos de confiança. A história é clássica e comovente, um jogador de futebol, exemplo de longevidade e profissionalismo, homem simples, honesto e de afectos como não há muitos no futebol. Em resumo, um jogador de H grande... retirem o tom humorístico por favor.
Sentiu a fraqueza da doença, lutou contra ela talvez pensando que chegava o fim da carreira, nunca pensou que fosse o fim da sua vida, daquela que estava habituado a viver. João Manuel diz que neste momento nada pode fazer sozinho, logo ele que aguentava um meio campo, lutando bravamente, mesmo quando estava em inferioridade numérica. De todo o seu relato da descoberta da doença, um momento tocou-me particularmente, a analogia que estabelece entre a sua reacção quando soube da sua doença e quando a sua equipa marcava um golo. Não exteriorizou, mas sentia no seu íntimo a força do momento. Reagir à alegria e tristeza extrema com a mesma contenção parece-me revelador do equilíbrio de um homem que só “se foi abaixo quando a doutora deixou cair uma lágrima”. De lágrima no olho, só te consigo dizer aquilo que tu tens mais do que ninguém: Força João.
O exemplo que foste no campo serás certamente na luta contra a doença. És a referência para tantas pessoas anónimas que também elas lutam contra a adversidade.
P.S. Jorge Sampaio recebeu o João Manuel no Palácio de Belém. Foi um momento de imenso respeito e alento para o João. Está na altura de mudarmos esta horrível mentalidade do “coitadinho”. Quem enfrenta a vida vencendo estes desafios são, para mim, os verdadeiros heróis. Vamos pôr termo ao Coitadismo que ainda faz escola em Portugal.
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