Muito se tem falado dos avisos de Sócrates aos lobbys que têm condicionado a actuação política nos últimos anos. José Sócrates começou, sem o mencionar, por escolher a Associação Nacional de Farmácias. Parece-me muito bem. Nada Justifica os monopólios que perduram no nosso país e que travam a concorrência de que tanto carecemos para aguçar o nosso desenvolvimento económico, mas isso será para outros escritos... estou-me a lembrar da energia, da infraestrutura de telecomunicações fixas, etc.
No entanto, e voltando ao cerne da questão, gostaria de ouvir José Sócrates a mencionar a firmeza do Governo em acabar com o regabofe de dinheiros públicos na Região Autónoma da Madeira. Poderia mesmo seguir uma ambição permanente de Alberto João Jardim, mais autonomia. Avanço já um exemplo da autonomia que transferia para o Governo Regional, fim das transferências massivas de dinheiro para abafar o défice dessa região. O dinheiro que geram é o dinheiro que gastam. Suplementos do Estado apenas para programas específicos principalmente no apoio social.
Para os que acompanham o blog recordam-se que já por outras alturas escrevi sobre a Madeira, invariavelmente por maus exemplos do seu líder do Governo. Depois dos, já banais, casos de abuso de autoridade, violação da liberdade de imprensa, financiamentos a jornais do continente através de publicidade fictícia, do clientelismo que enriqueceu asquerosos colaboradores como Jaime Ramos, surgem mais casos de obras públicas que excederam em 100% (!!) os valores orçamentados. O Tribunal de Contas denuncia, da mesma forma que já o fez anteriormente, envia os seus relatórios para o Ministério Público e... nada. Soubemos recentemente de um presidente de uma Câmara que foi constituído arguido num processo de corrupção. Pouco, muito pouco.
António Guterres não comprou a guerra com Alberto João Jardim e creio que José Sócrates também não o fará. Nem os encorajadores resultados do PS no arquipélago darão energia ao Primeiro-Ministro, a táctica será mesmo esperar que AJJardim caia... por desgaste natural. Sem apertar muito o açaime.
No entanto, e voltando ao cerne da questão, gostaria de ouvir José Sócrates a mencionar a firmeza do Governo em acabar com o regabofe de dinheiros públicos na Região Autónoma da Madeira. Poderia mesmo seguir uma ambição permanente de Alberto João Jardim, mais autonomia. Avanço já um exemplo da autonomia que transferia para o Governo Regional, fim das transferências massivas de dinheiro para abafar o défice dessa região. O dinheiro que geram é o dinheiro que gastam. Suplementos do Estado apenas para programas específicos principalmente no apoio social.
Para os que acompanham o blog recordam-se que já por outras alturas escrevi sobre a Madeira, invariavelmente por maus exemplos do seu líder do Governo. Depois dos, já banais, casos de abuso de autoridade, violação da liberdade de imprensa, financiamentos a jornais do continente através de publicidade fictícia, do clientelismo que enriqueceu asquerosos colaboradores como Jaime Ramos, surgem mais casos de obras públicas que excederam em 100% (!!) os valores orçamentados. O Tribunal de Contas denuncia, da mesma forma que já o fez anteriormente, envia os seus relatórios para o Ministério Público e... nada. Soubemos recentemente de um presidente de uma Câmara que foi constituído arguido num processo de corrupção. Pouco, muito pouco.
António Guterres não comprou a guerra com Alberto João Jardim e creio que José Sócrates também não o fará. Nem os encorajadores resultados do PS no arquipélago darão energia ao Primeiro-Ministro, a táctica será mesmo esperar que AJJardim caia... por desgaste natural. Sem apertar muito o açaime.
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