Perdeu uma guerra, abre-se uma batalha. Com um general que insiste em sacrificar as suas tropas até ao último homem, o PSD enfrenta o “motim”. O resultado destas eleições foi a proporcional à prestação de Pedro Santana Lopes enquanto primeiro-ministro e à campanha do PSD.
As duas grandes lições a tirar deste resultado eleitoral estão ligadas ao facto dos portugueses quererem estabilidade, estão cansados da alternância errante. A outra grande lição foi dada pelos eleitores no que concerne ao tipo de comportamento político que se exige para Portugal. A polítca de terra queimada e terreno minado, da baixa propaganda psicológica foi refreada por este resultado. O PSD só pode reflectir e partir para um combate interno que não caia no erro estratégico de apenas atribuir culpas ao exterior da sua máquina.
O PSD procura um líder a partir de agora e os nomes perfilam-se: Manuela Ferreira Leite foi lançada por António Borges (Resposta da credibilidade técnica ao mediatismo); Marques Mendes; Marcelo Rebelo de Sousa e os Outsiders: Morais Sarmento, Aguiar Branco e Rui Rio.
P.S. (Não é uma provocação!!!) Um último reparo para Durão Barroso, outro dos derrotados da noite, mas em paz com o partido para uma futura candidatura presidencial. O mandato de Comissário Europeu é de 5 anos, segue-se uma breve pausa e aí está um potencial candidato. Porque razaão compraria Durão Barroso problemas na Comissão e Parlamento Europeu?
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