quinta-feira, outubro 07, 2004

Até tu, Marcelo!?

A política em Portugal já ultrapassou os limites do frio pragmatismo e do calculismo cínico para se alojar nas actuações obscuras e sabotagens cruéis. A dualidade esquerda/direita não é a única a suscitar complexos jogos de ataques entrincheirados. No presente há uma nova classe, ainda mais perigosa, alvo de censura: os independentes. A demanda da imparcialidade levantada por alguns comentadores políticos não é encarada com seriedade e como exercício legítimo por parte de alguns membros dos partidos políticos, especialmente quando esses comentadores são filiados. Os partidos são hoje encarados como clubes e muitos dos seus membros sofrem de uma espécie de epidemia alastrante, uma espécie de clubite. Independência ou liberdade de expressão só interessa quando nos é favorável, porque senão... o saneamento é alternativa. Nem que para isso se tenha de recorrer a todos os artifícios, mesmo aos barely legal.
Até o nosso professor Marcelo, que nos últimos andava mais professor Martelo para o governo, levou por tabela. A teia adensa-se apenas tenho pena que tudo vai ficar por dizer... como gostaria de dar uma nota aos protagonistas deste processo!
Já agora sabem quem é o ministro Rui Gomes da Silva? Lembram-se de um certo topo gigio das eleições do Benfica que falava muito, mas que destoava no meio daquela gente simples e humilde? Era esse...mas com óculos! O governo telegénico obriga...

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