Com excepção dos dois partidos da extrema-esquerda todos os outros partidos políticos nacionais têm vindo a desenvolver uma cultura messiânica que, inclusivamente, tem os seus ícones. Borges no PSD, Vitorino no PS e agora o PP com António Pires de Lima.
Confesso que para António Vitorino já não tenho muita paciência! È genial, mas não é “santo graal” da política nacional. Num país onde as hipóteses de alguém mostrar trabalho são tão diminutas, com um mercado de oportunidades fechado a sete-chaves, não deixa de ser descabida esta obsessão patogénica com Vitorino. Oh senhores, libertem-se!
Borges será líder do PSD, tem currículo e competência, será um primeiro-ministro de nível.
Futuro líder será Pires de Lima. O CDS deseja-o sequiosamente, mas depois da sua entrevista ao Diário Económico de sexta-feira não parece muito exequível esse desejo. O seu cargo e administrador da Compal, onde tem feito um trabalho notável, não deixa espaço para uma liderança partidária. Trata-se de uma pessoa de quem gosto particularmente. Num partido onde abundam novos radicais, Pires de Lima é uma figura de trato inatacável, digno, culto e com muito bom-senso. Defende posições, em algumas matérias, muito diferentes das minhas, mas fá-lo sempre com um profundo respeito. Para além disso tem algo que creio fazer falta à nossa política, principalmente à Direita, sabe rir de si próprio. Sabe que ao fazê-lo não está diminuir as suas capacidades, porque estas são sólidas e alicerçadas no trabalho extra-político. Não será essa a insegurança de outros?
Em determinada altura, na entrevista do Diário Económico, pergunta-se a Pires de Lima se não considera a Compal uma empresa “sinónimo de Pires de Lima?”. Resposta: “Eu acho que a Compal não tem a minha imagem porque senão não tinha 60% de quota de mercado tinha só 10%. Olhe que a minha imagem no Porto só valeu 7%!” e riu-se. Também eu.
Tem o caminho aberto quando a Compal tiver os seus resultados consolidados, crescendo ainda mais em Espanha, Norte de África, Palops e Europa central.
Confesso que para António Vitorino já não tenho muita paciência! È genial, mas não é “santo graal” da política nacional. Num país onde as hipóteses de alguém mostrar trabalho são tão diminutas, com um mercado de oportunidades fechado a sete-chaves, não deixa de ser descabida esta obsessão patogénica com Vitorino. Oh senhores, libertem-se!
Borges será líder do PSD, tem currículo e competência, será um primeiro-ministro de nível.
Futuro líder será Pires de Lima. O CDS deseja-o sequiosamente, mas depois da sua entrevista ao Diário Económico de sexta-feira não parece muito exequível esse desejo. O seu cargo e administrador da Compal, onde tem feito um trabalho notável, não deixa espaço para uma liderança partidária. Trata-se de uma pessoa de quem gosto particularmente. Num partido onde abundam novos radicais, Pires de Lima é uma figura de trato inatacável, digno, culto e com muito bom-senso. Defende posições, em algumas matérias, muito diferentes das minhas, mas fá-lo sempre com um profundo respeito. Para além disso tem algo que creio fazer falta à nossa política, principalmente à Direita, sabe rir de si próprio. Sabe que ao fazê-lo não está diminuir as suas capacidades, porque estas são sólidas e alicerçadas no trabalho extra-político. Não será essa a insegurança de outros?
Em determinada altura, na entrevista do Diário Económico, pergunta-se a Pires de Lima se não considera a Compal uma empresa “sinónimo de Pires de Lima?”. Resposta: “Eu acho que a Compal não tem a minha imagem porque senão não tinha 60% de quota de mercado tinha só 10%. Olhe que a minha imagem no Porto só valeu 7%!” e riu-se. Também eu.
Tem o caminho aberto quando a Compal tiver os seus resultados consolidados, crescendo ainda mais em Espanha, Norte de África, Palops e Europa central.
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